sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Eduardo retoma a liderança do campeonato em Cajamar-SP


Eduardo retoma a liderança do campeonato


Diferença de apenas 50,25 pontos deixa a disputa acirrada
A primeira noite da grande final do Brahma Super Bull PBR, maior campeonato de montaria em touros do país, começou com uma virada no ranking. A liderança voltou para o goiano Eduardo Aparecido Silva, que montou no touro Mamonas, da Cia Junior Zamperlini e marcou 86,50 pontos. Com esse resultado o atleta passou a somar 10855,50 pontos e agora está com 50,25 pontos de diferença do vice-líder Edevaldo Ferreira.
“A diferença é muito pequena entre os dois, nada está definido. Ainda temos quatro noites de montaria e tudo pode acontecer”, comenta Flávio Junqueira, presidente da PBR Brasil.
O maior colecionador de títulos da PBR, o paulistano Edevaldo Ferreira, perdeu a liderança ao cair do touro Britânico da Cia Paulo Emilio.
O competidor Devair Alves mereceu a chuva papel picado na arena ao desafiar o touro Pesadelo da Cia 3B e marcar a maior nota da noite: 90,75 pontos. Com a nota o atleta ganhou o direito de montar no touro Masquerano, do Duelo Brahma, mas o competidor se machucou ao final da primeira montaria e não pode participar do duelo que poderia lhe render R$ 28 mil, caso conseguisse parar na fera.
Os competidores Marcos Roberto e Fabiano Vieira empataram e conseguiram marcar 89,50 pontos. Marcos montou no touro Original e Fabiano desafiou o touro Senegal, ambos da Cia Junior Zamperlini.
Pelo critério de desempate, Fabiano foi o competidor escolhido para participar do Duelo Brahma, porém o atleta foi desclassificado ao infringir uma das regras da PBR. Marcos Roberto seria o próximo da lista, mas o competidor se machucou depois de montar no touro Original e também não pode participar do Duelo.
O direito de desafiar o touro Masquerano passou então para o competidor Davi Henrique que marcou 88,25 pontos ao desafiar o touro Kodak, da Cia Júnior Zamperlini. No entanto, Davi não conseguiu parar na fera do Duelo Brahma e o prêmio de R$ 28 mil passou para o desafio deste sábado, dia 26, com o touro Agressivo, da Cia Paulo Emílio.
“O atleta que conseguir o direito de montar no Agressivo vai concorrer a um prêmio de R$ 72 mil, sendo R$ 28 mil do Masquerano mais R$ 44 mil do próprio Agressivo. Caso o atleta não pare no animal, o dinheiro será distribuído entre o Top 40”, explica Emerson Leonador, Turú, diretor de evento da PBR.
O touro Britânico da Cia Paulo Emílio, que concorre ao título de melhor touro do campeonato, marcou a maior nota da noite: 47 pontos.
Nesta sexta, 25, além da disputa pela liderança do campeonato, a PBR Brasil, em parceria com a SOMOZ Brandwear, realiza o Desafio do Bem, ação que vai arrecadar fundos para o Hospital do Câncer de Barretos. Nesta montaria, pela primeira vez na história do esporte um piloto da Stock Car montará em um touro da PBR Brasil. O piloto Rodrigo Sperafico aceitou desafiar o touro Brahmeiro da Cia Madrugada. Toda renda arrecadada neste evento será doada ao hospital.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mas a grande expectativa do rodeio para final de Cajamar

Divulgação
Gusttavo Lima e final do rodeio encerram Super Touros - Divulgação
O round de domingo (13) foi cancelado depois da chuva
que alagou a arena
Mas a grande expectativa do rodeio é em relação aos atletas que disputam a vitória do Super Touros 2011, que se encerra entre os dias 24 e 27 de novembro em Cajamar (SP). Edevaldo Ferreira conseguiu assumir a ponta no sábado (12), quando ficou os oito segundos em cima do touro Marlboro da Cia. Gattaz e ultrapassou Eduardo Aparecido da Silva.
Nesta segunda-feira (14), além da disputa entre os peões vai acontecer o Duelo Brahma, quando um atleta será escolhida para enfrentar o touro Ciclone da Gold Company-Terra Alegre.
O competidor que faturar a maior nota ganhará o dinheiro de montar o animal, conhecido pela habilidade de derrubar os peões. Se o competidor conseguiu ficar oito segundos na montaria, poderá levar o prêmio de R$ 32 mil.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Rodeo Insider: Dublin man trainer of top-notch bulls


BY BRETT HOFFMAN
Special to the Star-Telegram
LAS VEGAS -- During the final round of the Professional Bull Riders World Finals on Sunday afternoon at the Thomas & Mack Center, a bovine named Bushwacker burst from the chutes and clinched the association's 2011 World Champion Bull title.
Bushwhacker won because he's an incredible 5-year-old animal who makes high, rearing, long jumps, and then spins with great centrifugal force.
During the past weekend, Bushwacker generated great press for his owners, Richard Oliveira and Julio Moreno, when he clinched the world title during an NBC telecast.
But the man who works behind the scenes to prepare Bushwacker, and other high-profile bulls to leave the chutes, is Kent Cox of Dublin. He's the manager of Bushwacker. He's also the manager and part owner of Back Bender, a 4-year-old bovine who earned a $250,000 prize on Saturday night at the PBR World Finals.
Back Bender won the American Bucking Bull Classic Finals, which features the top 3- and 4-year old bulls who have earned the right to perform on the PBR's Built Ford Tough Series, the association's top-tier tour.
In both the World Champion Bull title race, and the ABBI Classic, bulls were judged on how difficult they were to stay on as they faced PBR World Finals contestants.
For example, Bushwacker clinched the World Champion Bull title after throwing off 2009 PBR World Finals average winner J.B. Mauney during the final round of the PBR World Finals. Bushwacker has a record of 24-1 against the cowboys on the Ford Series over the past three years. The dark, red-horned bull is 6-0 against Mauney.
Cox tends to Bushwacker and Back Bender on a daily basis, making sure they are well cared for at his 30-acre Dublin ranch. He also makes sure they are prepared to face the cowboys at PBR tour stops.
"It takes a lot of hard work and blood, sweat and tears," Cox said. "I spend almost every waking moment with those bulls, either feeding them, exercising them or running them through the chutes to get them chute broke. It's a full-time job when you raise bulls and go through a lot of young bulls to find that next superstar."
Cox, a former prize-winning bull rider, said he began learning how to manage bucking bulls in the late 1980s when he would purchase bovines at cattle sales in order to practice riding bulls. He quickly learned that there was money in finding a bull that would become a star bucker.

As bull riding has become a popular stand-alone sport over the past two decades, the demand for discovering and managing bucking bulls increased. It's a niche that Cox is passionate about pursuing. But in order to succeed, Cox said one must have great organizational skills.
"I really think it's management," Cox said. "It's feeding those bulls the same time and the same thing every day, it's putting those bulls on a strict routine both nutritionally and exercise. It's not something that you can really teach somebody. It's kind of an instinct, almost. You have to know your cattle. You have to be able to see when something's off and try to catch your problems before they really turn into problems."

Piralense é campeão mundial de rodeio e recebe US$ 1 mil

Aos, 23 anos, Silvano Alves vence circuito em Las Vegas, nos EUA
Notícia publicada na edição de 01/11/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 8 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.


O pilarense Silvano Alves é o grande campeão mundial de rodeio da Professional Bull Riders (PBR), circuito que acontece em Las Vegas, nos Estados Unidos. Com 23 anos, faturou o prêmio de US$ 1 milhão (R$ 1.694.000,00) na noite de domingo, e fechou a temporada com mais de US$ 1,4 milhões (R$ 2.371.600,00). "Eu só caí no primeiro dia, que foi quarta-feira. De quinta até ontem (domingo) fiquei em pé no boi", comemora ao destacar que foi a competição mais difícil da carreira. Além de Silvano, os outros quatro primeiros colocados eram brasileiros - fato inédito na história do esporte.

Natural de Pilar do Sul, Silvaninho, como é conhecido na cidade natal, foi eleito o "Rookie Of The Year" o ano passado, ou seja, o atleta revelação da competição. Ele foi o primeiro brasileiro a receber esse título e agora é o único atleta a ser campeão mundial um ano após ser considerado revelação. O atleta profissionalizou-se aos 16 anos, quando ganhou a primeira moto na cidade de Fartura, interior de São Paulo. Ao todo, são mais de 40 fivelas e, além dos prêmios em dinheiro, já ganhou seis carros e 24 motos em rodeios. "Mas a primeira delas eu não vendo", declara. Só este ano, o atleta foi campeão do rodeio de Americana (SP), Rio Verde (GO) e ficou em terceiro lugar na competição de Barretos (SP), a mais famosa do país. "É porque eu já estava morando nos Estados Unidos, então participei de poucos", observa.
Há um ano no Texas, o atleta mora com toda a família, pais, tios, esposa e filhos. Ontem,durante a entrevista, estava a caminho de casa e não havia comemorado o título. "Estou indo dar um abraço neles", contou. Até o final da semana Pilar do Sul estará em festa. Apesar da família e amigos já terem feito carreata pelas ruas da cidade no domingo, promete fazer uma grande comemoração quando Silvaninho chegar, na quinta ou sexta-feira. O atleta vai descansar até o final do ano. A próxima competição acontece em janeiro, na cidade de Nova York.
 
Família 
Silvaninho aprendeu a montar com o avô, Lázaro de Góes Vieira, 71 anos. Quando o neto tinha 12 anos, foi Lázaro quem o colocou em cima de um cavalo "chucro" - termo usado para os animais selvagens, que ainda não foram domados. "Coloquei ele lá em cima e ele conseguiu parar o bicho. Foi ele quem domou o cavalo. Então eu dei o cavalo para ele e está aí até hoje", conta o avô. Lázaro também sempre deu conselhos de montaria ao neto. "Falava para ele: quando você for montar, pode ser o boi mais bravo do mundo, não monte com medo, não monte para cair. Monte firme, faça o boi parar com você", ensina. Ao lembrar que hoje o neto é o melhor peão do mundo, o avô emociona-se e não esconde o orgulho. "Vê ele desde pequeno, ajuda a domar os bichos, agora vê desse jeito, campeão mundial, não tem nem o que dizer, né?".

O tio Durval de Góes Vieira Neto, 32 anos, conta que o atleta sempre foi dedicado e disciplinado, antes mesmo de se profissionalizar. "Ele não é aquele peão que vai nas festas para beber e fazer bagunça. Para ele, rodeio é trabalho. E foi sempre assim, desde criança", afirma. A gosto por animais ultrapassa as gerações da família de Silvaninho. O pai Silvano foi peão de boiadeiro dos 13 aos 32 anos e conseguiu troféus e destaque na cidade. Mas, apesar de não ter sido peão, foi o avô Lázaro quem transmitiu a atividade para toda a família. "Tive que montar em três burros chucros para conseguir montar o armazém. Desde criança, nunca caí do cavalo. A família toda gosta disso, tá no sangue", conclui o avô do atleta.